Divulgada na segunda-feira (7), a nova edição lusa destacou um total de 194 restaurantes de norte a sul do país, incluindo endereços comandados por brasileiros. As classificações dividem as casas em um sistema de um, dois ou três "sóis". Mais de 20 inspetores profissionais avaliaram endereços portugueses, incluindo nos Açores e na Ilha da Madeira.
Como resultado, quatro restaurantes receberam a distinção máxima de três sóis; 17 receberam dois sóis e 49 ficaram com um sol. Também figuram na lista 124 restaurantes recomendados.
Quatro restaurantes de Portugal receberam três sóis do Guia Repsol, que indicam uma "experiência única, sólida, com uma perfeita conjugação de sabores, ingredientes e ideias". O guia também explica que o serviço deve ser exemplar e a adega deve ser completa e "invejável".
Os restaurantes com três sóis no Guia Repsol Portugal 2025 são:
Todos os outros restaurantes com dois sóis ou um sol podem ser checados no app do guia (iOS ou Android) ou neste link.
Entre as avaliações, há cinco endereços comandados por brasileiros. Eles aparecem na classificação com um sol, que indica cozinhas coerentes, com uso de produtos de qualidade e que se mantêm em crescimento. Das cinco casas, três ficam em Lisboa, uma no Alentejo e outra no Algarve.
Na capital, consta na lista o Arkhe, tocado pelo chef João Ricardo Alves, natural de São Paulo. Com formação nas cozinhas sa e italiana, ele serve na casa um menu degustação focado exclusivamente em vegetais, com receitas vegetarianas e veganas.
Também em Lisboa fica o Cícero, que tem menus sazonais assinados pela chef Alessandra Montagne, que está à frente de dois restaurantes em Paris, o Tempero e o Nosso. Ela é apadrinhada por Alain Ducasse e assumirá a operação de um novo negócio no Museu do Louvre. Na casa no bairro de Campo de Ourique, a cozinha também é tocada pela chef e proprietária Ana Carolina Miranda.
Na capital, há ainda o SEM, que tem como cofundadora Lara Espirito Santo. Ao lado do neozelandês George McLeod, ela toca a casa em Alfama, onde serve menus criativos focados na sustentabilidade e no desperdício zero. Agricultura regenerativa, conservas e fermentados são alguns dos pilares, que renderam também o prêmio Sol Sustentável ao restaurante.
Já em Estremoz, no Alentejo, fica a Mercearia Gadanha, liderada pela chef Michele Marques. O salão rústico é ado através de uma mercearia. Ali é servida uma "comida de conforto", com foco na gastronomia alentejana, assim como nos vinhos da região e de todo o país.
Por fim, em Loulé, uma das cidadezinhas mais simpáticas do Algarve, o chef maranhense Henrique Leis comanda seu restaurante homônimo. Trabalhou com Paul Bocuse e Guy Savoy antes de abrir a casa própria em Portugal em 1993. Com vista para o mar, o restaurante serve uma cozinha internacional que combina bases clássicas sas com ingredientes e sabores locais.
As avaliações foram feitas por uma equipe de mais de 20 inspetores locais que percorreram restaurantes de todo o país, incluindo a região dos Açores e a ilha da Madeira.
Eles são de diferentes áreas, da advocacia até a engenharia, e não precisam ser ligados ao setor de hotelaria e de alimentos e bebidas. O requisito é que tenham um vasto conhecimento gastronômico e que sigam critérios definidos.
O sistema de classificação avalia a experiência como um todo, desde a reserva até o momento em que se sai do restaurante. Além da comida em si, são julgados ambiente, serviço, variedade, sustentabilidade, sazonalidade, adega e conceitos como quilômetro zero e economia circular.
Segundo o guia, as classificações são: