O ranking foi divulgado em evento presencial em Londres, que coroou o hotel Capella Bangkok, na Tailândia, como o melhor hotel do mundo e também como o melhor hotel da Ásia em 2024.
Situado às margens do rio Chao Phraya, o hotel é descrito pelo ranking como um oásis de calma em meio à capital da Tailândia, com uso de design japonês em tons neutros e serviços que antecipam as necessidades dos hóspedes. São 101 acomodações ao todo, assim como um restaurante mediterrâneo batizado de Côte sob supervisão do chef argentino Mauro Colagreco.
Fecham o pódio os hotéis alacqua, no Lago de Como, na Itália, e o Rosewood Hong Kong, em Hong Kong.
Confira o ranking completo aqui.
No ano ado, a primeira edição do The World's 50 Best Hotels também havia destacado o Rosewood São Paulo como único brasileiro da lista. Ele apareceu na 27ª posição. Aberto em 2022, o hotel fica próximo à Avenida Paulista, dentro da Cidade Matarazzo, um complexo de edifícios preservados do início do século 20 que acabou de inaugurar o centro cultural Casa Bradesco.
O Rosewood São Paulo ocupa a antiga Maternidade Matarazzo, assim como exibe uma torre de jardim vertical projetada pelo arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker Jean Nouvel. O hotel engloba uma coleção de arte com 450 obras por 57 artistas brasileiros. Há ainda seis restaurantes e bares e duas piscinas.
Neste ano, duas novidades chegaram ao hotel: a abertura do Asaya SPA by Guerlain, grande spa que inclui rituais brasileiros, e a Penthouse Suite, uma cobertura triplex ancorada no topo da Torre Mata Atlântica.
A premiação também foi recheada de reconhecimentos individuais. Anunciados anteriormente, o The Peninsula Istanbul, em Istambul, recebeu o prêmio de "One to Watch", que aponta hotéis em ascensão. Já o Royal Mansour, em Marrakech, no Marrocos, levou o prêmio de "mais acolhedor do mundo".
O italiano alacqua, no Lago de Como, que aparece na vice-liderança da lista, foi eleito o "melhor hotel boutique" de 2024. O reconhecimento de "melhor hotel de praia" foi para o Soneva Fushi, nas Maldivas.
O prêmio de "melhor novo hotel" foi para o Bulgari Tokyo, em Tóquio, no Japão, aberto no ano ado nos últimos andares de um novíssimo arranha-céu próximo dos distritos financeiros de Nihombashi e Marunouchi.
Na categoria de sustentabilidade, o Belmond Maroma Resort & Spa, no México, levou o prêmio de "Eco Hotel" de 2024. O hotel estava fechado desde 2021 e foi revitalizado pela Belmond, com abertura no fim do ano ado.
O "grupo hoteleiro mais irado" da lista neste ano foi o Aman, com sede na Suíça e que opera dezenas de hotéis e resorts luxuosos ao redor do mundo. O prêmio de "Ícone" do setor foi para Sonia Cheng, CEO do grupo Rosewood.
Por fim, o prêmio de "entrada mais alta" na lista foi para o Raffles London at The OWO, que transformou o escritório de guerra de Churchill em um hotel cinco estrelas na capital inglesa - ele aparece no 13º lugar. O Atlantis The Royal, em Dubai, levou o prêmio que reconhece o hotel que "mais escalou posições" - o hotel tem 90 piscinas e aparece neste ano na 9ª posição entre os melhores hotéis do mundo.
A lista com os 50 melhores hotéis do mundo reúne as opiniões e experiências de 600 especialistas do setor em todo o mundo, que são hoteleiros, jornalistas de viagens, viajantes experientes e profissionais de hotelaria.
Cada membro da Academia tem direito a sete votos, compilados de acordo com os hotéis em que se hospedaram nos últimos 18 meses, em ordem de preferência.
Vale lembrar que o 50 Best é a organização por trás das listas anuais dos 50 melhores restaurantes e dos 50 melhores bares do mundo.