O estudo da Turbli usou dados de previsão de turbulência da NOAA (istração Oceânica e Atmosférica Nacional) e do serviço meteorológico UK Met Office para montar a lista. Com isso, analisaram cerca de 10 mil rotas, entre os 550 maiores aeroportos do mundo, durante um ano.
Em 2023, o Chile também ocupou o topo do ranking de rotas mais turbulentas do mundo com o trecho entre Santiago (SCL) e Santa Cruz (VVI), na Bolívia — o único da América Latina que apareceu no levantamento da época. Em 2024, a rota contrária, entre Santa Cruz (VVI) e Santiago (SCL), apareceu em sétimo lugar.
Além de trechos próximos às Cordilheiras dos Andes, o Nepal, Butão e a China dividiram as outras posições no ranking de 2024, aparecendo em quinto, sexto, nono e décimo lugar.
O estudo também abrangeu outras categorias, como as rotas mais turbulentas por continente, distância e região.
Na categoria que abrangia a América do Norte, a pesquisa considerou o trecho entre Albuquerque (ABQ) e Denver (DEN), nos Estados Unidos, como o mais turbulento. Na América do Sul, a rota entre Mendoza (MDZ) e Santiago (SCL) ocupou o primeiro lugar.
Na Europa, o percurso entre Nice (NCE) e Genebra (GVA) ficou no topo do ranking. Na Ásia, o primeiro lugar foi de Catmandu (KTM) e Lhasa (LXA). Já na África, Durban (DUR) e Joanesburgo (JNB); e na Oceania, Christchurch (CHC) e Wellington (WLG).
Nenhuma cidade brasileira apareceu no ranking de 2024. Já em 2023, o Brasil dominou o ranking da América do Sul, com trechos de São Paulo (GRU), Rio de Janeiro (GIG) e Florianópolis (FLN) ocupando seis posições na lista.
Além dessas, em 2023, a rota entre Cape Town (T) e São Paulo (GRU) foi considerada a sexta mais turbulenta na categoria de longa distância. Na categoria de média distância, a viagem entre Florianópolis (FLN) e Santiago (SCL) era a nona mais turbulenta. Todas ficaram de fora do ranking atual.