O museu será o primeiro do mundo a ser instalado em água doce, dentro de um lago com cerca de 4 mil m² e 4 m de profundidade, onde atualmente já ocorrem mergulhos com cilindro. Junto das obras, os visitantes poderão nadar lado a lado com peixes de diferentes espécies comuns na região, como o piraputanga, pacu, lambari, dourado e o piau.
Segundo a empresa, a ideia foi criar um espaço em que artistas locais pudessem exibir suas obras e expressar sua arte. A primeira exposição contará com estátuas submersas que vão abordar temas como sustentabilidade e preservação ambiental - vale ressaltar que Bonito é referência em ecoturismo no Brasil, com princípios de preservação seguidos à risca pelas propriedades privadas.
Imersas no lago, as obras de arte vão se integrar com a biodiversidade da água, servindo de abrigo para os peixes. Com o tempo, as estátuas começarão a ser lapidadas devido ao ecossistema da água e a alta concentração de calcário, deixando-as ainda mais interessantes e incorporadas à natureza - como as fotos acima, obtidas em primeira mão pela CNN Viagem & Gastronomia.
A única maneira de contemplar o museu é mergulhando nas águas do lago com auxílio de cilindro e roupas especiais. Não é necessário ter experiência ou certificado em mergulho para apreciar as obras de arte submersas, já que o ambiente é controlado e a prática já é oferecida regularmente na propriedade, incentivada inclusive para iniciantes.
O mergulho é acompanhado por um instrutor credenciado e pode ser feito por até quatro pessoas ao mesmo tempo - crianças a partir de 10 anos também podem fazer parte da experiência.