Os acordos para trazer o museu ao Paraná começaram em 2020 com a Secretaria de Estado da Cultura. Com investimento de cerca de R$ 200 milhões, a previsão é de que o local, que será próximo ao Parque Nacional do Iguaçu, seja aberto ao público até 2026.

Em nota divulgada à imprensa, a secretária estadual da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, afirmou que o museu "vai presar pela pesquisa e reflexão dos artistas, curadores e pesquisadores sobre a importância da arte e a relação dela com a natureza, tudo isso dialogando com obras do acervo do Pompidou”.

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Segundo o presidente do Pompidou, Laurente Le Bon, a programação será focada nos artistas latino-americanos e nas peças da sede do museu em Paris, que possui uma coleção com nomes relevantes da arte contemporânea e moderna europeia.

“Uma das questões mais importantes hoje em dia é a relação entre a natureza e a cultura. Nesse sentido, o grande número de visitantes que vai a Foz do Iguaçu terá não só a obra-prima da natureza, que são as Cataratas, mas também um contato com a cultura e a arte contemporânea. A programação no Paraná dependerá do que o Estado demandar, com base no que o público quer ver”, afirmou Le Bon.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior comemorou a parceria com o Centre Pompidou de Paris. "Este é um dia muito importante não apenas para a cultura de Foz de Iguaçu ou do Paraná, mas para a cultura brasileira. Não existe hoje um museu como este, fruto de uma parceira como esta, no hemisfério sul", disse ele, conforme divulgado em comunicado.

"É uma novidade que ultraa as fronteiras do Brasil. O circuito cultural de museus movimenta bilhões de dólares, com muitos turistas que anualmente rodam o mundo visitando as principais unidades do mundo. E agora Foz do Iguaçu estará nesta rota”, completou.

Também foi definido que uma parte do terreno istrado pela CCR Aeroportos será utilizado para a construção do museu. O combinado é de que a instituição sa crie o projeto arquitetônico.

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