O decreto lista 183 localidades, entre municípios e distritos que fazem parte da antiga Estrada Real. Aberta pela coroa portuguesa, a estrada surgiu ainda no século 17 para ligar o litoral do Rio às áreas de mineração.
Hoje, ela é um atrativo turístico que remonta à história da escoação de ouro e das pedras preciosas retiradas de terras mineiras. Com o status de monumento nacional, o atrativo turístico pode alavancar o desenvolvimento e a geração de renda.
Segundo o Instituto Estrada Real, que fomenta e gerencia o atrativo desde 1999, o título “reconhece a grandeza e dá mais visibilidade à maior rota turística do Brasil”, como diz um post nas redes sociais.
A rota da Estrada Real tem 1.630 km de extensão, atravessa a Mata Atlântica, entre a Serra da Mantiqueira e a Serra do Mar, e resgata tradições no percurso.
O Instituto Estrada Real a divide em quatro caminhos:
Entre as localidades contempladas pela Estrada Real aparecem as cidades históricas de Minas Gerais, como Ouro Preto, que já é Patrimônio Mundial da UNESCO, Tiradentes, São João del Rei, Congonhas e Diamantina, que compartilham um ado importantíssimo para a história do Brasil.
No Rio há a histórica Paraty, na Costa Verde, com suas ruas de pedras do Brasil colônia preservadas e águas transparentes em ilhas intocadas, assim como Petrópolis, a Cidade Imperial, com gastronomia e hospedagens de charme na região serrana do estado.
Em São Paulo há Cunha, que ganha fama pelo cultivo de lavanda e pela paisagem conhecida como Mar de Morros.